Vallejópatas, Amalio Pinheiro y el Vallejo AntropofagicoGislaine Perez11/03/2024Vasinfin Vallejópatas, Amálio Pinheiro e o Vallejo antropofágico.Vallejópatas procurou Amálio Pinheiro, que adora literatura e vive nos trópicos. Ele nos recebe em seu escritório em São Paulo, conta sobre seu início na valejopatia. Ao percorrermos os claustros da universidade falamos sobre vallejópatas e explicamos que gostaríamos de incluir suas reflexões.Amálio convida-nos um doce sem açúcar e adoça a manhã explicando as suas incursões na obra de César Vallejo e os efeitos que aquele primeiro encontro teve nele, há mais de 40 anos.Para ele “a poesia de Vallejo é como um arquipélago de ilhas móveis que merece ser revisitado com frequência”.Espergesia, um dos poemas que discutimos tem tradução de Amálio Pinheiro, que foi um dos primeiros tradutores de Vallejo no mundo lusófono.Responsável por um projeto de literatura comparada, preocupou-se especialmente com as semelhanças e paralelos existentes em Vallejo e Oswald de Andrade, ambos criadores plenamente identificados com a preocupação com o destino do homem americano.«Nada mais cativante do que Vallejo, como ele Oswald de Andrade usou o humor e a musicalidade inerentes às culturas pré-hispânicas.»Amálio despede-se de nós às portas da Universidade Católica, com a sua mala carregada de literatura: um poeta do sul do mundo que pensa com alegria nas grandes possibilidades do grande país: O que há de mais cativante que Vallejo? Índio depois do homem e antes dele!Universidade Católica de São Paulo, julho de 2018Rubén Romero Prieto – Marcelo BulhõesProdução independente, 100% mestiça, 100% latino-americana